Ufa! mudei de cidade e não tive mais tempo para postar nada até hoje, quando arranjei um tempinho para conversarmos.
Bem nada como vida nova, casa nova, novas perspectivas à vista, mudar tudo, viver sem medo de tentar ser feliz novamente. Aliás, continuar a ser feliz, pois eu sou essencialmente feliz como me disse um poeta amigo meu uma vez, ao me desejar feliz ano novo. É claro que nunca nem tudo são flores, como dizem, mas eu levo a vida sempre numa boa, rindo de tudo até quando as coisas dão errado. Mas isto não quer dizer que eu não seja uma pessoa séria. Sou muito séria quando devo ser, isto é que importa. Não sou sisuda, mal humorada, sempre estou de bom humor e brincando com meu filho de 16 anos. Nós rimos muito sempre. Ele é um palhaço de natureza e eu sou uma palhaça meio atrapalhada, pois sempre faço alguma asneira e rimos das minhas besteiras. Outro dia eram 6 da manhã e estávamos às gargalhadas na cozinha eu lembrando das minhas trapalhadas. Não sei porque sempre me machuco com arames. O varal de teto de metal caiu no meu nariz, outra vez prendi o dedo num arame torcido quando fui matar uma mosca, por um passe de mágica as 3 da manhã e eu nem entendi como e quase perdi o dedo. Outra vez, o cabide de arame pulou na minha testa quando tirei uma roupa do armário e foram tantas histórias que ríamos muito. Quem ouvia pensava que somos loucos, não deixo de ser, uma maluquinha beleza. Acho que levar a vida assim é melhor. Qualquer paixão me diverte. Assim não se sofre tanto. Conheço gente que vive reclamando da vida, sem horizontes, sem alegrias, eu sou diferente e nunca vou mudar, pois desde pequena sou assim.
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