De frio e de gelado, de pérfido e cruel,
Como um orvalho frio no tampo duma lousa,
Como endoirada taça algum amargo fel.
O teu perfil suave, a tua boca linda,
São belas expressões de todo o humano mal
Que inunda o mar e o céu e toda a terra infinda.
Eu fico-me a pensar no mal que tu calas
Dizendo que me queres em íntimo fervor!
Confessa a rir, muito serena e calma!
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Ah, como eu te adoro, como eu te quero, amor!…