|
|
Os poetas não são azuis nem nada,
como pensam alguns supersticiosos,
nem sujeitos a ataques súbitos de levitação.
O de que eles mais gostam é estar em silêncio
- um silêncio que subjaz a quaisquer escapes
motorísticos e declamatórios.
Um silêncio...
Este impoluível silêncio
em que escrevo
e em que tu me lês.
Nenhum comentário:
Postar um comentário