Florbela Espanca
O nosso amor morreu... Quem o diria!
Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!
Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...
Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos para partir.
E bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há-de vir!
Aqui eu vou expor um pouco de tudo. Meus sentimentos, meus anseios, minhas inquietudes, meus contos, minha familia, minhas fotos, enfim é uma exposição voluntária minha, sem me preocupar com o que pensarem de mim, pois muitos sabem criticar, mas não sabem elogiar e aqui me sinto livre para expor minhas opiniões.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
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